Por algumas vezes tenho ouvido o versículo 3 do capítulo 12 da carta de Paulo aos Romanos ser interpretado de forma bastante equivocada. Também li num certo livro de um autor cristão bem conhecido a mesma interpretação já mencionada ter ouvido de alguns ministros. O autor desse livro escreveu: "Portanto, quando dizemos 'segundo a medida de fé que Deus repartiu a cada um', isso significa que todos começam com a mesma medida." Ao fazer tal declaração, o escritor e autor dessa obra transmite para o seu leitor o entendimento de que todos (os crentes) começam com a mesma medida de fé inicial a partir do novo nascimento. Pois bem, quero convidar você a fazer uma simples e cuidadosa análise desse texto em questão; para isso, quero reescrevê-lo juntamente com o seu contexto, a fim de que tenhamos um esclarecimento mais seguro e verdadeiro sobre ele, vamos ao texto:
Romanos 12.1-8
1."Portanto, caros irmãos, rogo-vos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto espiritual.
2.E não vos amoldeis ao sistema deste mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de deus.
3.Porquanto, pela graça que me foi concedida, exorto a cada um dentre vós que não considere a si mesmos além do que convém; mas, ao contrário, tenha uma autoimagem equilibrada, de acordo com a medida da fé que Deus lhe proporcionou.
4.Pois assim como em um corpo temos muitos membros, e todos os membros não têm a mesma função,
5.assim também nós, embora muitos, somos um só corpo em Cristo, e cada membro está ligado a todos os outros.
6.Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar, use-o na proporção da sua fé.
7.Se o teu dom é servir, sirvas; se é ensinar, ensina;
8.se é encorajar, aja como encorajador; o que contribui, coopere com generosidade; se é exercer liderança, que a ministre com zelo; se é demonstrar misericórdia, que a realize com alegria."
Em primeiro lugar, Paulo não está falando de um começo da vida cristã, do novo nascimento ou se quer está escrevendo para pecadores. Ele faz uma alusão à vida cristã e às suas fases ou etapas que se dão pelo crescimento ou maturidade espirituais na vida de cada membro do Corpo de Cristo, os quais têm experimentado dos dons da Graça de Deus, dando a estes uma determinada função e colocando-os numa determinada posição no Corpo.
Nós não vamos falar de tudo o que poderíamos esclarecer desse texto de Romanos 12, mas traremos o entendimento do assunto que gira em torno da medida da fé que Deus proporcionou a cada um de nós.
Nos versículos 1 e 2 de Romanos 12, Paulo encoraja os irmãos da igreja em Roma a consagrarem-se em seus corpos e nas vossas mentes (almas) como um culto espiritual a Deus. Esse é o verdadeiro culto capaz de favorecer a nova realidade espiritual do indivíduo que nasceu de novo: abdicando-se de suas paixões carnais, pensamentos e vontades da alma que fazem guerra contra a natureza espiritual divina que ele recebeu em seu espírito humano recriado.
De acordo com Paulo, para o cristão que vive assim, é inevitável que ele tenha experiências com Deus que o faça conhecer o que é bom, agradável e perfeito; isso porque, tal atitude, nos coloca no Caminho da Vontade de Deus (No Vetor da Graça).
Se nós oferecemos a Deus o que é vivo, santo e agradável, Ele nos proporcionará o que é bom, agradável e perfeito.
Creio que Paulo introduz com o assunto de uma vida de consagração porque isso nos ajudará a ter uma vida de fé mais equilibrada. Pois a consagração promove sensibilidade e intimidade espirituais na vida do crente, favorecendo-lhe uma maior percepção das coisas de Deus e sobre si mesmo.
Faremos, agora, um breve comentário do versículo 3 de Romanos 12, para que possamos discorrer de todo o contexto a ser apresentado aqui, porém, mais adiante, daremos mais detalhes e levantaremos outras críticas sobre ele.
No versículo 3, Paulo atribui à medida da fé, proporcionada por Deus, como sendo a base de pensarmos sobre nós mesmos somente o que convém e termos uma autoimagem equilibrada. Logo, nós podemos dizer que a fé que temos deve ser usada com equilíbrio. Deus proporcionou uma medida de fé, não o transbordar ou o derramar da fé. A nossa vida cristã é trabalhada com medidas de fé, etapas de crescimento. A medida da fé sempre nos ajudará nas etapas do nosso crescimento espiritual. E para cada etapa haverá uma medida de fé diferente.
Observe que Paulo usa a fé para falar de convicções que o crente tem sobre si mesmo e que o faz construir uma autoimagem que irá se refletir nas suas atitudes.
Torno a dizer mais uma vez: Paulo não escreveu para pecadores, mas para a Igreja do Senhor. Ele disse que cada crente tem recebido da parte de Deus uma medida de fé.
[Passando para os versículos posteriores] Com base nessa medida de fé é que nós construímos uma autoimagem, que deve ser equilibrada, enquanto trabalhamos com os dons que manifestamos de acordo com a graça que nos foi dada por Deus, e que nos faz saber do nosso propósito ou função no Corpo de Cristo, também.
Pelo dom nós conhecemos a função. E o dom (capacidade ou habilidade espirituais) deve ser proporcional a fé. Antes de nós exercermos qualquer função, nós temos que acreditar (por uma forte convicção interior) que recebemos capacidade, habilidade ou dom para exercê-la. A habilidade ou o dom não são naturais, mas espirituais.
Se eu acredito que tenho habilidade espiritual para fazer alguma coisa em prol da Obra de Deus e do Corpo de Cristo, então, devo fazer na proporção ou na medida da minha fé.
Na prática, o que nós somos o somos de acordo com a medida da nossa fé. Mas, para que não sejamos algo além do que convém, precisamos de uma fé equilibrada. O que fazemos, também fazemos na proporção da nossa fé. Note que ao falar dessa maneira, Paulo trata a proporção da fé de uma forma muito pessoal, indicando haver variações de uma pessoa para outra. Isso ficará ainda mais claro quando falarmos sobre a primeira medida de fé, usando outras passagens semelhantes com idéias e termos muito parecidos com o que lemos em Romanos 12.3.
A consagração, a autoimagem, o equilíbrio da fé, a função no Corpo, o dom e a graça são os principais assuntos que giram em torno desse texto de Romanos 12.1-8; e todos requerem maturidade e responsabilidade. Essa é a interpretação básica que esse texto nos oferece.
A interpretação de um texto parte sempre da sua idéia central, do seu conteúdo primário. Eu não posso interpretar um texto que fala de bananas como se estivesse falando de maçãs ou cerejas.
A Primeira Medida da Fé
A Bíblia diz que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus (Romanos 10.17). É assim que a fé chega ao coração do pecador. Quando o pecador ouve a pregação da Palavra, ele ouve não só a voz de quem prega, mas também a voz de Deus em seu coração, através da Pessoa do Espírito Santo.
É o Espírito Santo quem convence o pecador do pecado, da justiça e do juízo (João 16.8).
Como muitas outras, Jesus confirmou certa profecia dizendo: "Está escrito nos Profetas:'Todos serão ensinados por Deus'. Todos os que ouvem o Pai e dele aprendem vêm a mim (João 6.45)."
Você consegue perceber que com estas palavras Jesus coloca os seus ouvintes dependentes da atitude do coração deles? Para que os ouvintes de Jesus fossem até Ele e o recebessem como Senhor e Salvador, eles dependeriam da atitude deles, ao ouvirem de Deus, em seus corações, a respeito das coisas que Jesus ensinava. Quando ministramos debaixo da unção do Espírito Santo, a nossa voz ecoa no coração do pecador como a voz do próprio Deus. De fato, Deus fala ao coração do pecador na proclamação do Evangelho.
E uma vez que o pecador é convencido do pecado, da justiça e do juízo, arrependendo-se e confessando o Senhor Jesus para a sua salvação, a sua fé, que antes favorecia as obras mortas, agora, ela é vivificada para a prática de vivas obras de justiça.
Contudo, a fé não chega pronta para o pecador, ele deve produzi-la enquanto ouve a Palavra de Deus. Porque a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. Deus não dá a fé pronta, numa medida única a todos; Ele envia a Sua palavra como a "matéria prima" da fé, porém, nós é que somos os responsáveis por produzi-la em nossos corações.
Todo pecador tem fé, mas é pela Palavra que Deus dá vida a esta fé, para que o incrédulo creia e passe da morte para a vida. É o pecador que determina, pela atitude do seu coração, em qual medida ele irá receber a Palavra de Deus que, consequentemente, o fará produzir a fé necessária que impactará na transformação da sua vida. É por causa dessa prerrogativa que o pecador tem de determinar a medida da sua fé, que nós vemos uns terem transformações e libertações menos ou mais radicais do que outros. Se todos recebessem uma mesma medida de fé, o efeito também seria o mesmo para todos, ou seja, na mesma proporção.
A Parábola do Semeador
Os mesmos princípios dos quais estamos abordando aqui, são apresentados na parábola do semeador contada por Jesus. Apesar de Jesus ter falado aos seus discípulos e a muitos que com Ele estavam, todavia, os princípios dessa parábola se aplicam tanto ao crente quanto ao pecador. Faremos uma explanação bem sucinta dessa parábola, mas, antes, gostaria que você a lesse com bastante atenção.
Marcos 4.3-20
3."Escutai! Eis que o semeador saiu a semear.
4.Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho, e chegaram as aves e a devoraram.
5.Outra parte caiu em solo pedregoso e, não havendo terra suficiente, nasceu rapidamente, pois a terra não era profunda.
6.Contudo, ao raiar do sol, as plantas se queimaram; e poque não tinham raiz, secaram.
7.Outra parte ainda caiu entre os espinhos; estes cresceram e sufocaram as plantas, e por isso não pôde dar frutos.
8.Finalmente, outras partes caíram em terra boa, germinaram, cresceram e ofereceram grande colheita, a trinta, sessenta e até cem por um."
9.E alertou: "Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!"
10.Quando se afastaram das multidões, os Doze e alguns outros que o seguiam lhe pediram para elucidar as parábolas.
11.Então lhes revelou: "A vós foi concedido o mistério do Reino de Deus, aos de fora, entretanto, tudo é pregado por parábolas,
12.com o propósito de que: mesmo que vejam, não percebam; ainda que ouçam, não compreendam, e isso para que não se convertam e sejam perdoados.
13.Então Jesus os questionou: "Se não compreendeis essa parábola, como podereis entender todas as outras?
14.O semeador semeia a Palavra.
15.Algumas pessoas são como a semente à beira do caminho, onde a Palavra foi semeada. Mas assim que a ouvem, Satanás vem e toma a Palavra nelas semeada.
16.Assim também ocorre com a que foi semeada em solo pedregoso: são as pessoas que, ao ouvirem a Palavra, logo a recebem com alegria.
17.Entretanto, visto que não têm raízes em si mesmas, são de pouca perseverança. Ao surgir alguma tribulação por causa da Palavra, rapidamente sucumbem.
18. Outras ainda, como a semente lançada entre os espinhos, escutam a Palavra,
19.porém, quando chegam as preocupações da vida diária, a sedução da riqueza e todas as demais ambições, agridem e sufocam a Palavra, tornando-a infrutífera.
20.Todavia, outras pessoas são como as que foram semeadas em terra boa: estas ouvem a Palavra, acolhem-na e oferecem farta colheita: a trinta, sessenta e até cem por um."
Existem muitos pontos importantes nessa parábola, não falaremos de todos para não perdermos o foco, mas, observe o que Jesus questionou aos seus discípulos: (V.13) "Então Jesus os questionou: "Se não compreendeis essa parábola, como podereis entender todas as outras?"
Jesus está dizendo que é vital a compreensão dessa parábola para o entendimento das demais coisas ou assuntos espirituais. É vital a compreensão e a aplicação dos princípios que Ele ensina com esta parábola.
A parábola do semeador nos ensina que nós temos que ter uma atitude correta em nossos corações para ouvir a Palavra de Deus com boa mente, acolhendo-a com mansidão e humildade em nossos corações como quem tem amor a verdade. Para que as nossas raízes estejam cada vez mais arraigadas sobre os pensamentos, as idéias, os valores e a vontade de Deus. De modo que a compreensão do conhecimento revelado dos valores eternos de Deus, ponha em detrimento e neutralize os valores desse mundo, corrompidos por seus prazeres, pela fascinação das riquezas e por suas ambições. Somente dessa forma nós poderemos viver uma vida nos padrões da Palavra, frutificando para Deus a trinta, sessenta e a cem por um.
Jesus disse que a Palavra de Deus é como uma semente. Nesse caso, para o homem, a semente, que simboliza a Palavra, não pode ser um fim em si mesma. O que eu quero dizer com isso é: A Palavra vem ao solo do nosso coração para que este produza algo pela sua atitude. Deus semeia a Palavra como uma semente, para que a fé seja produzida ou germine no solo dos nossos corações e, pela fé, produzamos frutos de justiça.
A semente reage ao solo de acordo com a condição deste, produzindo muito, pouco ou nada. A medida não depende da semente, mas do solo. Você está compreendendo?
Como se não bastasse, para que os discípulos de Jesus não ficassem sem entender, Ele amplia a explicação desse ensinamento por meio de outra parábola, logo em seguida, contendo o mesmo princípio. Só que nesta, Ele diz que os frutos de justiça devem se manifestar como luz em lugares altos; mas, para tanto, tudo dependerá da atitude do coração do ouvinte, de quem ouve e recebe a semente.
Marcos 4.21-25
21.E lhes propôs: "Quem, porventura, traz uma candeia para colocá-la sob uma vasilha ou debaixo de uma cama? Ao invés, não a traz para ser depositada no candelabro?
22.Pois nada há de oculto que não venha a ser revelado, e nada em segredo que não seja trazido à luz do dia.
23.Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça!"
24.E seguiu ensinando: "Ponderai atentamente o que tendes ouvido! Pois com a MEDIDA com que tiverdes MEDIDO vos MEDIRÃO igualmente a vós; e ainda mais vos será acrescentado!
25.Porquanto, ao que tem mais se lhe dará; de quem não tem, até o que tem, lhe será tirado."
Quero declarar mais uma vez: A semente reage ao solo de acordo com a condição deste, produzindo muito, pouco ou nada. A medida não depende da semente, mas do solo.
Note no versículo 24 os termos "MEDIDA", "MEDIDO" e "MEDIRÃO". Esse é o mesmo termo usado em Romanos 12.3 quando diz sobre a MEDIDA da fé que Deus proporcionou a cada um de nós. Não poderia ser a mesma medida, porque nós somos medidos da maneira com a qual medimos; ou seja, o quanto eu serei medido com a fé que eu ei de receber é uma responsabilidade minha e não de Deus.
Aliás, nem se quer existe o termo "mesma" em romanos 12.3. Lá diz a medida da fé, e não a mesma medida de fé. O artigo "a" é um artigo definido, e como Jesus disse em Marcos 4.24, é o ouvinte que define a medida que ele quer receber. "Pois com a MEDIDA com que tiverdes MEDIDO vos MEDIRÃO igualmente a vós; e ainda mais vos será acrescentado!"
Vamos relembrar o texto de Romanos 12.3:
3.Porquanto, pela graça que me foi concedida, exorto a cada um dentre vós que não considere a si mesmos além do que convém; mas, ao contrário, tenha uma autoimagem equilibrada, de acordo com a medida da fé que Deus lhe proporcionou.
A medida da fé sempre será proporcional ao entendimento espiritual alcançado quando se ouve a Palavra de Deus. A fé é produzida ou concebida quando se ouve a Palavra de Deus (Rm 10.17). Com a medida que ouvimos a Palavra de Deus, nós também seremos medidos quanto às bênçãos que Ela oferece. A medida da fé sempre será proporcional a medida com a qual ouvimos a Palavra de Deus e a entendemos espiritualmente.
Na parábola do semeador, a expressão “trinta, sessenta e cem por um” são representações de medidas que demonstram o resultado de uma atitude correta em se ouvir a Palavra de Deus. Resultando num desenvolvimento da fé em certa medida, bem como num crescimento espiritual quando esta é correspondida. Quando entendemos o sentido real desse texto, podemos perceber, também, o quanto é errada ou equivocada a interpretação dele para falarmos de prosperidade financeira. Esse texto não se aplica a multiplicação de dinheiro, mas ao aumento de medidas da fé e ao crescimento espiritual do crente.
Veja como o versículo de Filipenses 3.16 é traduzido na Almeida Revisada Imprensa Bíblica:
"Mas, naquela medida de perfeição a que já chegamos, nela prossigamos."
Versão Católica:
"Contudo, seja qual for o grau a que chegamos, o que importa é prosseguir decididamente."
No ato da nossa decisão por Cristo, a medida da fé é produzida através da “matéria-prima” (Palavra de Deus) que Deus dá.
O termo fé, em Romanos 12.3, refere-se ao produto que a Palavra de Deus (“matéria-prima”) pode produzir e nos proporcionar. Por isso diz que Deus repartiu tal medida de fé a cada um; pois sem a Palavra de Deus não teríamos essa fé. Logo, particularmente em Romanos 12.3, o termo fé tem um sentido mais conotativo do que denotativo quanto à origem do que Deus repartiu, isto é, a Sua Palavra.
O nascimento da fé bíblica em nosso coração ocorre no ato da nossa decisão por Cristo (Efésios 1.13; 2.8). A fé bíblica sempre será proporcional a revelação ou ao entendimento que nós temos da Palavra de Deus. Por meio de um entendimento transformado pela Palavra nós podemos romper com a inimizade contra Deus. Pois, antes de sermos cristãos, era assim que vivíamos e andávamos, porque satanás cegava o nosso entendimento, tanto que, a Bíblia diz que nós éramos inimigos de Deus no entendimento (II Coríntios 4.3 e 4; Efésios 4.17-19; Colossenses 1.21; Efésios 4.24).
Olhos Iluminados
Deus trouxe luz para curar a nossa cegueira. A primeira medida de fé vem pela luz inicial que nós recebemos no ato da nossa decisão por Cristo.
II Coríntios 4.6
"Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração (espírito), para iluminação do conhecimento (entendimento) da glória de Deus, na face de Cristo."
A FÉ QUE ESTÁ BASEADA NUM CONHECIMENTO REVELADO DA PALAVRA DE DEUS NOS TORNARÁ CAPAZES DE TOMARMOS POSSE DO QUE JÁ NOS PERTENCE COMO HERANÇA EM CRISTO JESUS.
Cada ser humano quando se converte recebe uma luz inicial de Deus. Quando uma pessoa nasce de novo, ela recebe uma luz inicial. Saiba que o sentido de luz do qual estamos falando é o de esclarecimento, de revelação ou de penetrar no conhecimento das realidades espirituais.
TER OS OLHOS ESPIRITUAIS ABERTOS É UMA EXPRESSÃO USADA PARA INDICAR ESCLARECIMENTO SOBRENATURAL A RESPEITO DAS COISAS OU DAS REALIDADES DO REINO ESPIRITUAL.
Quando Deus traz uma luz à nossa vida, esta luz nos servirá como uma espécie de “trampolim” para uma nova luz que Ele haverá de trazer. A revelação de Deus sempre será uma revelação progressiva. Por isso a Bíblia diz: “CONHEÇAMOS E PROSIGAMOS EM CONHECER O SENHOR” – OSÉIAS 4.6.
Escrito por Rodrigo Americo